quarta-feira, 19 de maio de 2010

Da Infância e da juventude



Eu e somente eu

De pensar a roça cheinha de feijão a esgalhar
com flores lilás e canivetes a despontar, 
de pensar o cheiro das babugens,
de pensar o luar sereno do sertão,
de pensar escrever na areia sob a luz da lua cheia e da lamparina,
o cheiro do querosene e minha mãe a brigar...
De pensar o que foi
O que é
O que não foi
O que não pode ser mais
De pensar...
Na vida
É a vida,
Foi a Vida!
Vida
Vil
Vi .

Um comentário:

Edileusa Carvalho disse...

não sou nada além do que sou. Menina e mulher, entusiasmada e introspectiva, que sabe sorrir e sabe chorar.